O Santos se envolveu em uma polêmica no início do ano ao contratar Fábio Carille, o treinador estava no V-Varen Nagasaki, do Japão, e chegou ao clube de graça. O Peixe alega que Carille estava livre no mercado no momento da assinatura do contrato, já que no Japão os vínculos são de 11 meses, o treinador assinaria a renovação com os japoneses apenas em fevereiro, nesse meio tempo, o Alvinegro Praiano assinou com o treinador.
O clube japonês entrou na Fifa para tentar cobrar o valor do Santos, porém, a entidade afirmou que não é a melhor instituição para decidir quem está certo na história. Sem sucesso com a Fifa, o Nagasaki deve entrar no CAS, o Tribunal Arbitral do Esporte, dessa forma, o Santos ainda pode ser punido, tendo que pagar a multa do treinador.
Segundo o jornalista Fabiano Farah, o empresário de Carille, Paulo Pitombeira, se comprometeu com o Santos a arcar com qualquer cobrança relativa ao rompimento do treinador com o clube japonês. Não há informações sobre o valor que seria a multa, porém, com a crise financeira que o Santos vive, qualquer dinheiro economizado é motivo de alívio.
Demissão?
Enquanto o Santos deixa de se preocupar com a multa rescisória de Carille com o Nagasaki, outra multa que vem sendo pauta é a do treinador com o próprio clube. Carille está pressionado pela diretoria e pode ser demitido em caso de tropeço contra o Brusque, no sábado (07), fora de casa, o Santos não vence há quatro jogos e caiu para a quarta posição na tabela.
Em caso de demissão, a diretoria santista teria que arcar não apenas com a multa de Carille, mas de toda a sua comissão técnica. O Santos não mudou de treinador pela falta de opções no mercado, mas o valor da multa também é um empecilho.
